terça-feira, 27 de julho de 2010

Matéria [14]

14/07/2010
CHAPÉUS
Maryhá De Podestà
Para os adeptos das esporas, chapéus e moda de viola está aberta a temporada. Na 31ª Expojipa estes apetrechos são bem requisitados. A festa que reúne os amigos para se despedir da vida errante ouvindo muita música sertaneja em seus vários mil metros quadrados que fica pequeno para tanta gente. Além do clima de fazenda, a festa tem atrações diárias como: vendas de animaizinhos, exposição de gado, rodeios, bingos e sorteios, shows, entre outros, atraindo portanto, público de todas as idades e com o objetivo de se divertirem.
Um pouco de História
A palavra chapéu provém do latim antigo “cappa”, que significa peça usada para cobrir a cabeça. Foi no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia que começaram a surgir as primeiras modalidades de chapéus. Inicialmente, usavam-se faixas com a finalidade de prender o cabelo e, mais tarde, os turbantes, as tiaras e as cordas.
Usados por nobres, sacerdotes e guerreiros, o chapéu era considerado como símbolo de status social. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade é um remanescente desse primeiro tipo de proteção usada na cabeça.
O primeiro chapéu Western foi o “Stetson”
Os primeiros chapéus tinham copa alta e surgiu na Revolução Francesa, o que influenciou as vestimentas de modo a torná-las mais simples. Tinham um formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às cartolas.
Os chapéus evoluíram de forma diferente. Na Idade Média, as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse período.
No final do século 18, quando apareceram as primeiras chapelarias que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos e vários enfeites elaborados sofisticados da época.
O primeiro chapéu western, o “Stetson”, nasceu em 1860, e até hoje faz um enorme sucesso. O nome foi dado por seu idealizador que durante uma de suas viagens para o Oeste viu a necessidade de desenvolver estilos de chapéus próprios para uso naquela região.
Stetson desenvolveu, assim, um modelo que possuía uma aba larga e um “Topo ou coroa” alta para capturar o ar sobre a cabeça. O primeiro chapéu foi chamado de “chefe do simples”, sendo vendidos vários deles nos mercados do Oeste.
A companhia de Stetson estava produzindo em média mil chapéus por ano fabricados com pele de coelho. Eram impermeabilizados e desenvolvidos exclusivamente para os cowboys, o que permitiu que eles tivessem, a partir de então, uma identificação própria através do chapéu.
A influência do chapéu cresceu em grande escala, fazendo surgir vários outros fabricantes. O western selvagem trouxe os modelos maiores, que mais tarde foram usados por Hollywood e em muitos rodeios.
Mas foi dos anos 20 até os 40 que esses chapéus foram popularmente absorvidos pelos filmes e rodeios. Os chapéus western modernos ainda são reconhecidos pela “coroa” e “aba” larga, e têm sido basicamente utilizados por cowboys e homens de negócios. Os cowboys de hoje ou mesmo de outras épocas sempre foram orgulhosos de seus chapéus o mais caro, ou o que seu dinheiro permite.
O feltro e a palha são os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus. O feltro é obtido do pêlo de animais como: coelho, gato, lebre, castor, carneiro, originando diferentes tipos e qualidades. Na categoria das palhas, incluem-se diversos tipos de fibras vegetais, como a juta, o sisal, a ráfia, etc.
Inicialmente a matéria-prima ia desde misturas variáveis, que resultavam em produtos grosseiros até materiais industrializados mais refinados como o panamá. Atualmente a tendência é a utilização de materiais artificiais quando se busca a impermeabilização, principalmente na produção de chapéus destinados ao abrigo das intempéries.
O chapéu em E.V.A.: etil, vinil ou acetileno produzido no Brasil é utilizado na fabricação do chapéu promocional, estilo country com opção de modelos diferentes. Modelo Americano, modelo Marlboro e modelo Texas com acabamento em fita decorativa ao redor da copa e ilhoses laterais para ventilação e personalização frontal de acordo com o logotipo da empresa.
Na década presente o chapéu promocional em E.V.A. tipo country, vem a ser um acessório que integra beleza, formalidade, e volta às origens, ou seja, a eterna busca do homem de se voltar à natureza, à criação e simplicidade do campo, vivendo num mundo urbano.

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